Paulo Buarque não foi mais visto desde então. Segundo o funcionário público, horas depois, já na madrugada da quarta, ele recebeu uma ligação, informando que o carro de seu filho, uma GM Montana preta, tinha sido encontrada abandonada na Rua Industrial João Mota, no bairro de Capim Macio. Rúbens Buarque revela que notou a falta dos aparelhos de GPS e toca CD. Os documentos, porém, estavam no veículo. O carro então foi encaminhado à sede da Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), para ser perciada.
O pai de Paulo acredita que o filho possa ter sido forçado a realizar osaque registrado, uma vez que possuía consigo, em dinheiro, o valor da prestação de seu veículo. Ele teria de pagar a conta no dia em que desapareceu, pois era a data de vencimento. Para Rúbens, o filho estaria sendo vítima de sequestro. Contudo, ele afirma que não houve contato com a família. Segundo o funcionário público, o filho não comentou sobre qualquer dívida que tivesse, o que levaria à suspeita de acerto de contas. "Ele tinha um caderno com tudo o que tinha para pagar, principalmente porque estava para casar".
Investigações
Na manhã de ontem, Rúbens Buarque foi prestar queixa na Delegacia Especializada de Capturas (Decap), chefiada pelo delegado Maurílio Pinto. O delegado acredita que, pela circuntâncias, o jovem tenha sido alvo de sequestro relâmpago. "A princípio, os bandidos talvez tenham raptado o rapaz para que ele efetuasse esse saque. O que pode ter ocorrido depois é algum tipo de reação por parte da vítima e os criminosos tenham partido para algo mais grave, como a execução. Esperamos, porém, que possamos encontrá-lo vivo". Maurílio também vai receber o apoio da Deicor. Segundo o pai da vítima, a polícia procurou a agência onde foi feita o saque em busca das gravações do circuito interno de câmeras. "Mas a imagem não era muito boa e não ajudou muito".
Nenhum comentário:
Postar um comentário